Exposição “Obsoletos? A História do Audiovisual na Biblioteca Central da Ufes”

Exposição na Biblioteca Central da UFES reúne equipamentos e acervo utilizados como recursos de aprendizagem na Educação.

Atualmente, projetor multimídia, TV digital com acesso à Internet, rede Wi-Fi, lousa interativa e moldura interativa touchscreen fazem parte do dia a dia dos estudantes. Mas como era no passado? Quais os recursos utilizados pela comunidade universitária na prática educativa? Quais os métodos e aparelhos que auxiliavam os professores na divulgação do conhecimento e no estímulo ao debate?

É com uma proposta de viagem ao tempo que a exposição “Obsoletos? A História do Audiovisual na Biblioteca Central da Ufes” reúne equipamentos e acervo que foram utilizados durante décadas por milhares de usuários no Setor de Audiovisual da Biblioteca Central da Ufes.

Em um mundo onde a tecnologia se realimenta a cada segundo, elementos como fitas cassetes e VHS, projetores de filmes de 16mm e de slides, retroprojetores e aparelhos de som “4 em 1” presentes na exposição são fontes de curiosidade e estímulos à imaginação dos visitantes.

A mostra estará aberta à visitação do público de 14 de maio a 29 de junho de 2019. De segunda a sábado, no horário de funcionamento da Biblioteca.

Serviço:

Obsoletos? A História do Audiovisual na Biblioteca Central da Ufes”

O QUÊ: Exposição na Biblioteca Central da UFES reúne equipamentos e acervo utilizados como recursos de aprendizagem na Educação

QUANDO: de 14 de maio de 2019 a 29 de junho de 2019.

ONDE: Térreo da Biblioteca Central

INGRESSO: Entrada franca.

Atualmente, projetor multimídia, TV digital com acesso à Internet, Rede Wi-Fi, lousa interativa e moldura interativa touchscreen fazem parte do dia a dia dos estudantes. Mas como era no passado? Quais os recursos utilizados pela comunidade universitária na prática educativa? Quais os métodos e aparelhos que auxiliavam os professores na divulgação do conhecimento e no estímulo ao debate?

É com uma proposta de viagem ao tempo que a exposição “Obsoletos? A História do Audiovisual na Biblioteca Central da Ufes” reúne equipamentos e acervo que foram utilizados durante décadas por milhares de usuários no Setor de Audiovisual da Biblioteca Central da Ufes.

Criado na década de 80, esse setor funcionou até o ano de 2017, com a atuação de servidores que viabilizaram aulas, seminários, entre outros. Atendia às solicitações de forma imediata ou mediante reserva, justificada pela intensa procura – basta imaginar como seriam as aulas e os seminários de hoje sem um projetor multimídia, um notebook ou uma rede Wi-Fi. Tudo demandava comprometimento, dedicação e competência por parte daqueles que respondiam pelo Setor.

Na exposição, é possível conhecer equipamentos que foram preservados e continuam funcionando, além de um amplo acervo. A organização da mostra foi feita pelo único servidor remanescente do Setor.

Lembrando que, ao longo do tempo, houve alterações no organograma da Instituição e na forma como a comunidade utiliza os recursos educacionais.

Em um mundo onde a tecnologia se realimenta a cada segundo, elementos como fitas cassetes, projetores de filmes de 16mm e aparelho de som “4 em 1” presentes na exposição são fontes de curiosidade e estímulos à imaginação dos visitantes.

Para satisfazer essa curiosidade, apresentamos alguns detalhes referentes a esses recursos:

Projetor 16 mm (Projetor cinema sonoro 16mm IEC T25)

O filme de 16 mm é um formato para a cinematografia, introduzido pela Kodak em 1923 como uma alternativa amadora menos dispendiosa do que o filme de 35 mm (Wikipedia). Mesmo assim, foi bastante usado. A biblioteca não possuía acervo de filmes 16mm, mas firmava parcerias com consulados e embaixadas de países como Canadá, Alemanha, Itália, França, EUA etc., que forneciam catálogos com diversos tipos de materiais.

Também havia parceria com a Rede Gazeta. Os filmes, quando solicitados por professores, chegavam à emissora e um técnico administrativo buscava esse material.

Os materiais solicitados incluíam filmes em 16mm e fitas cassetes, sendo esses os mais utilizados. Para aproveitar, ao máximo, o material, havia exibição para duas turmas diferentes e divulgação para os usuários da BC. As reproduções eram realizadas com a presença de um técnico administrativo.

Retroprojetor (Marca: Grafotec Modelo: 300-II)

Grande visualizador, prático e de projeção estática, possibilitava a reprodução de material. Eram usadas “transparências” (folhas de material plástico onde se escrevia com caneta própria ou pincel atômico). Muitas vezes, as pessoas chegavam com umas 10 folhas e relatavam: “A noite toda fazendo”. Uma loucura, já que era um trabalho puramente manual. O aparelho era de fácil manuseio e foi muito utilizado. No total, havia quatro aparelhos na Biblioteca.

Fita Cassete

Conhecida como fita cassete ou compactcassette, é um padrão de fita magnética para gravação de áudio, lançada oficialmente em 1963 pela empresa holandesa Philips. Também é abreviada como K7 (Wikipedia).

O acervo era pequeno, mas havia parcerias com consulados e embaixadas para empréstimo. A Embaixada da Espanha era uma das mais solicitadas para requisição desse tipo de material. Fonte bastante requisita pela Profª Ester de Abreu Vieira de Oliveira, vinculada ao Departamento de Letras – Espanhol. Esse material podia ser utilizado individualmente em cabines próprias, com fones de ouvidos ou em sala de aula.

Projetor de Slides

Um projetor de diapositivos é um aparelho óptico-mecânico utilizado para projetar fotos em transparência no formato 35mm, emolduradas e chamadas de slides (Wikipedia).

Massificado, o projetor foi utilizado por todas as áreas, permitindo uma projeção estática de qualidade de slides - a Biblioteca Central possui um acervo rico.

Videocassete

O gravador de videocassete, videocassete (português brasileiro) ou cassete de vídeo (português europeu), também conhecido pela sua sigla inglesa VCR (VideoCassette Recorder), é um aparelho eletrônico capaz de gravar e reproduzir imagens que são registradas em fitas magnéticas, acondicionadas em caixas plásticas (cassetes) para facilitar o manuseio. Ele é o sucessor do gravador de videoteipe (VTR, na sigla em inglês), que utilizava fitas magnéticas em carretéis plásticos (Wikipedia).

Popularizou e disseminou produções profissionais e amadoras. Possibilitou que todas as áreas do conhecimento chegassem a todos. Escolha individual e coletiva. A biblioteca possuía vários aparelhos. Impulsionou os espaços destinados a projeções da biblioteca; professores de vários cursos utilizavam as salas para projeções, ora usando nosso acervo, ora deles.

O acervo do Audiovisual é rico, construído a partir de doações e aquisições pela Universidade.

Sem catálogo de assunto, apenas de título da obra, a procura por temas era resultado de indicações de professores(as) e sugestão dos servidores que trabalhavam no setor.

Com um acervo que reunia obras de grandes diretores e atores de cinema, sobre temas interessantíssimos, o setor de multimeios atendia mais de 100 pessoas por dia, incluindo empréstimo e projeção em sala disponibilizada pela Biblioteca.

Muitos alunos tiveram seus trabalhos enriquecidos com a ajuda de quem trabalhava no setor, que auxiliava na indicação dos itens mais relevantes. Essa foi uma das principais contribuições desse setor no aprendizado de discentes. O acervo foi formado a partir de sugestões de professores, alunos e servidores.

Atualmente, o acervo de VHS pode ser consultado pelo Pergamum, que gerencia o acervo do Sistema Integrado de Bibliotecas.

Aparelho de som 4X1 (Aparelho de Som com Duplo Deck, Toca Disco Vinil, Toca Disco Laser, Rádio. Marca: Sharp Modelo: CMS-260CD)

Toca de disco de vinil, fita cassete, disco laser (CD) e radiofusão.

Foi um dos aparelhos mais utilizados. Não se restringia ao ensino, era estendido ao lazer. Muitos alunos utilizavam-no para ouvir música durante o intervalo das aulas ou após a refeição no Restaurante Universitário. Eles não só utilizavam o acervo da biblioteca, como traziam LPs (Vinil) de casa. Trata-se de um acervo reduzido, mas muito bem preservado e que ainda pode ser utilizado por aqueles que têm interesse em vivenciar algumas raridades.

Televisores (Televisor Colorido, Marca: Sanyo, Modelo: CTP 6751)

Televisor, por vezes chamado de televisão (do grego τῆλε (tele) - distante e do latim visione - visão) é um sistema eletrônico de reprodução de imagens e áudio de forma instantânea. Funciona a partir da análise e da conversão da luz e do som em ondas eletromagnéticas e de sua reconversão (Wikipedia).

O exemplar presente na exposição é um exemplo dos avanços tecnológicos, mas também de resistência, já que, por inúmeras vezes, era levado de lá para cá dentro da Biblioteca. Esse aparelho foi adquirido em 1988, hoje, possuímos aparelhos de diferentes polegadas e especificações técnicas, mas o aspecto retrô é uma verdadeira viagem no tempo.

Mapas

Um mapa (do termo latino mappa) é uma representação visual de uma região. São, geralmente, representações bidimensionais de um espaço tridimensional (Wikipedia). Esse tipo de recurso data de 6.000 a.C. Com a evolução tecnológica, atualmente é pouco utilizado pelos usuários da Universidade. Recentemente, ouvi um depoimento cujo relatado trazia a informação de um taxista de São Paulo, em que ele chamava a atenção sobre essa cidade ser possivelmente a única onde ainda se encontra vendedor de mapa nas ruas. O taxista questionava: “Para que alguém compra um mapa de papel?”.

Um recurso audiovisual que vivia enrolado, e para ser usado, era preciso, às vezes, pendurar em um prego fixado na parede. Possuímos uma coleção geográfica, histórica e do corpo humano que estão armazenados em mobiliário próprio denominado de mapoteca.

 

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